Chove, inunda, constrói, desfaz, pinta, pixa, suja, limpa. A cidade nem liga.
Transeuntes chegam e partem e enchem-lhe os vãos. A cidade nem liga.
Mesmo em dias em que vivemos de sensações difusas, e quando a cidade ela própria se mostra diversa, constata-se.
De volta à cidade, o forasteiro que estivera ausente pressente o inquérito:
“É bom voltar?” Pergunta-lhe o curioso.
“Nada como voltar!” Impõe-lhe o mais taxativo.
“De volta à vida real...” Insinua outro, a espicaçar-lhe a memória.
E assim, de frases prontas e cheias de efeito e de encontros inesperados, se vai fazendo a volta do andarilho sobre a terra.
A cidade nem liga.
Um comentário:
Hi Silvia,
I feel frustrated that I cannot read your blog. I must find someone who speaks Portuguese to sit with me and translate.
Please keep on blogging. You have not left many posts of late.
Hope the job search is productive.
Best,
Carol
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