Para ontem, hoje e sempre: escrevo.
Por perguntas sem ter hora: escrevo
Para viver amor ausente: escrevo.
Por tédio, absolvição e luto: escrevo.
Para nomear o inexistente: escrevo.
Por transitar entre línguas: escrevo.
Para aplacar dor reticente: escrevo.
Por meus pés nem sempre saberem onde pisam: escrevo.
Para bendizer e macular: escrevo.
Por meus olhos fingirem adormecer: escrevo.
Para viver do inominável: escrevo.
Por querer sonhar o porvir: escrevo.
E enquanto escrevo que parte de mim escreve?
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