Ele? De vidro?
Nem tão frágil.
Nem sempre transparente.
Raspado, tingido, polido, escovado, fosco, espelhado, colorido, translúcido.
Passivo a transmutações de formato e cor quando submetido a altas temperaturas.
Querendo-se, reconstituível. Nunca duplicável.
Sempre envolto à substância vitrificável. Quase diáfano.
Quem é você, sentimento que se anuncia e desmancha a cada dia com seus ossos de vidro?
Uma atmosfera de enigmática curiosidade sempre rondou minhas percepções.
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