quinta-feira, 4 de março de 2010

De amuleto

Desenhado para fortalecer os descrentes.
Disfarçado em pendente, figura, medalha ou peça, atribui ao portador um tipo qualquer de sorte.
Transfigura-se em bicho, planta, palavra ou gente.
Em estados variados, qual manivela ou barco, propulsiona-nos adiante.
Algo que se carrega para fingir vida fácil.
Rememora a vida que nos arrebata.
Protege e arremete feitiços.
Produz experiência.

Eu, viagens cruzadas, meus dedos no destino.
Eu, dedos cruzados, viajo o destino. E você?

Um comentário:

A Casca da Cigarra disse...

A força do amuleto, para mim, está em nos conectar internamente com aquilo que nos é necessário que às vezes nos falta. O São Jorge que carrego comigo me lembra da necessidade de me acreditar forte, de me sentir protegida e valente frente as adversidades.