quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ossos de vidro

Ele? De vidro?
Nem tão frágil.
Nem sempre transparente.
Raspado, tingido, polido, escovado, fosco, espelhado, colorido, translúcido.
Passivo a transmutações de formato e cor quando submetido a altas temperaturas.
Querendo-se,  reconstituível. Nunca duplicável.
Sempre envolto  à substância vitrificável. Quase diáfano.
Quem é você, sentimento que se anuncia  e desmancha a cada dia com seus ossos de vidro?
Uma atmosfera de enigmática  curiosidade sempre rondou minhas percepções.

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